“A justiça amanhece tropeçando e a injustiça, enaltecendo-se”

Ela solta a corrente do portão de ferro enferrujado e passa pelo vão, fechando rapidamente o portão atrás dela. O corpo esguio, sinal de pobreza, passa fácil pela fresta. Os olhos atentos se não há ninguém a observar. Barra limpa e ela se vira ainda sonhadora pelo dia que teve. Tardes alegres são raras, exceto quando os irmãos menores conseguem arrancar algum sorriso do rosto da jovem. A idade é pouca, mas a responsabilidade dela é grande. Ela trabalha limpando casas, cobre folgas de garçonetes, recolhe as sobras da feira para alimentar a família e a noite trabalha numa casa de entertenimento. É mais suave dizer “casa de entertenimento”. O lugar é frequentado por homens que querem se divertir, passar uma noite agradável, namorar um pouco. O termo de prostíbulo não cabe ao lugar, apesar da fama. A dona do “Pavilhão da Peônias” é tida como cafetina, mas ela apenas empresaria companhias para as noites e apresentações artísticas. A maioria das moças de lá se vestem como gueixas, pintam o rosto, usam quimonos. Outras usam roupas especiais para apresentações de dança ou teatro (kabuki).
Quem vê a jovem sorrindo, sonhando acordada como está agora não pode imaginar o quanto irá sofrer, daqui a segundos, quando entrar no quarto onde mora com a família.
Ela sobe os degraus devagar, com uma grande vontade cantarolar. No íntimo ela só lamenta não ter podido trazer um pouco de sorvete de chocolate para os irmãos menores. Alguns nunca provaram o sabor gelado e doce de um sorvete. E nunca provarão. Então algo incomoda ela. Um silêncio. Um silêncio maior que ela. Maior que o comum. E um sexto sentido a faz subir as escadas agora correndo, pulando degraus, chegando quase sem ar no andar onde mora, para visualizar a porta semi aberta mesmo sem ter chegado ao topo da escada. Um cheiro forte vem de lá de dentro. Um cheiro mórbido. De sangue. De morte.
Os últimos degraus parecem maiores que as pernas dela. Ela demora pra subí-los, parece que uma força maior que ela a puxa para trás, quer impedí-la de ver o que vai ver. Mas o destino já havia sido escrito e ela teria que encarar a cena que seria um trauma em sua vida.
Ela pisa e o chão de madeira velha range. Dá um passo preparando o coração para o pior. Dá outro passo fechando os olhos e torcendo pra ser apenas um sonho. Toca na porta para terminar de abri-la e ela esbarra em algo que impede sua abertura. O medo percorre sua espinha, mas uma força vinda de seu espírito a faz continuar. Ela empurra a porta com um pouco mais de força e o objeto que antes impedia a abertura dela, é arrastado pela porta deixando no chão um rastro vermelho. Ela olha para o próprio pé quando sente o chão grudando. Vermelho. Sangue. Só então ela olha para o cúbiculo onde vivia. Ao canto, a irmã mais velha jazia morta onde antes estivera deitada doente por tanto tempo. Quem poderia prever que não seria a doença que a levaria seu último suspiro? E por todo o espaço, crianças e adolescentes mortos com tiros num chão vermelho. Sangue. Não conseguiram fugir, devem ter ficado aterrorizados e alguns ainda conservavam a fisionomia de medo na face branca. Ela se ajoelha no chão aos prantos, sem forças, em desespero. Arranca o cabelo, bate no chão, puxa um dos corpos próximos a ela e abraça fortemente. Ela balança a criança se banhando de sangue à melodia de uma velha canção em sua língua natal. Por que ela foi poupada? Poupada não, afinal ela não estava ali! Sim, ela não estava ali para protegê-los! Então ela era a culpada. Ela, como a irmã mais velha e saudável devia ter estado ali o tempo todo, cuidando dos irmãos, garantindo a segurança deles. Mas quem poderia adivinhar que os soldados iriam encontrá-los naquela casa condenada? Teriam sido realmente os soldados? Quem os denunciou? Ninguém ouviu o choro de medo das crianças enquanto os irmãos eram mortos ali na frente deles, choro de quem aguardava a sua vez?
Então ela pega o corpinho do irmão no colo e o coloca no amontoado de cobertores num dos cantos do quarto, que eles insistiam em chamar de cama. Mas para aquelas crianças, em seus sonhos, suas camas eram imensas camas de princípes e princesas, com colchas de cetim, cobertores de pele para os dias frios e um lindo dossel. Beija a testa dele como fazia todas as noites e fecha os olhinhos. E assim segue, um a um, ela coloca os irmãos deitados em suas camas ao som da triste melodia. Depois ela vai até o corpo da irmã, deita-se ao lado dele, abraça e chora. Suas lágrimas se misturam ao sangue de seus irmãos que na hora de ninar acabaram por sujar-lhe o rosto, os braços, as roupas. As lágrimas correm vermelhas. Tristes. Salgadas. Ela confessa à irmã sua culpa, por não ter estado ali para protegê-los, como se pudésse ter evitado algo. Jura vingança. Dedicaria o resto de seus dias a isso. Nada mais… nada mais… e dormiu nos braços da irmã morta, como uma criança amparada pela mãe. Naquele dia morria também uma parte dela.

“O primeiro suspiro de amor é o último da sabedoria”

Oi!
Oi!
td bem?
Tudo bem e você?
tbm tbm, faz tanto tempo que eu não te via! Eu que estava sumido ou vc que não estava aparecendo mesmo?
Eu não apareço sempre mesmo…
hum… mas e aí, novidades?
Não… quem não aparece não tem muito o que contar.  E vc?
hum, num sei. Acho que da ultima vez que nos vimos, eu ainda estava namorando, né? Então, agora estou solteiro…
Ah é? rs…
É, e vc? Arranjou alguem?
Não… estou solteira também
uia… nossa!
Será que isso é uma coincidência?
hum… quem sabe neh? Mas então… Você vem sempre aki? =P
rs… as vezes…
hihi ah! vai ficar muito tempo aqui na centro?
um pouco
oba! mas e aí, anda treinando ainda?
não… nunca mais treinei, era você que ia ser meu mestre?
hum… não, vc não tinha me pedido não e eu tbm estou paradão… Você está bonita hoje!
obrigada… *tímida*
hihi, não fica assim não, e aí, muito ocupada?
não
ahm ahm… *sem jeito* então… é… quer dar uma saída comigo?
er… quero… *tímida* onde vai me levar?
é *sem graça* num sei ainda… onde você quer ir?
Tomar sorvete?
Tah! Pode ser! Vamos la! *estende o braço*
*coloca o braço em volta do dele* Eu quero de chocolate!
uhrum, mas a gente tem que ir lá primeiro, né? *abre a porta do carro p/ vc*
Sim! *entra no carro* Você é muito cavalheiro Jack!
naah *dou a volta e entro no carro* vamos então neh… *dou a partida*
*prende o cinto*
aé neh, esqueci do cinto *fica com vergonha e coloca o cinto também*
depois vc leva uma multa e já viu né!
é sim, obrigadão ziyi
De nada, Jackie ^^
mas então… por que vc está meio sumida?
porque andei ocupada com outras coisas e não pude aparecer muito
ah sim sim *estaciona o carro, tiro o cinto, saio do carro, vou ate seu lado e abro sua porta* Pronto! Chegamos!
*tira o cinto e sai do carro* Obrigada…
de nada, vamos então neh
sim, vamos!
*entrando na sorveteria*
*entra também* Vamos sentar numa mesa?
uhum, vamos sim. Aqui pode ser? *apontando*
Sim, aqui está ótimo! *puxa a cadeira para se sentar*
*afasto a cadeira e me sento, em seguida chamo o garçom*
*quando o garçon chega, ela já pede toda animada* Eu quero um sorvete de chocolate!
*rindo* pra mim pode ser tbm. Nossa… vc está com vontade heim?
agora fiquei com vergonha… eu só estou animada por estar saindo pra tomar um sorvete com você…
naah *piscadinha* não fica com vergonha não… também estou muito feliz em passar esse tempo com você, mas e aí, como vai sua vida?
Vai bem… um pouco ocupada com coisas chatas como o trabalho… só isso e a sua vida, como vai?
Na verdade a mesma coisa… e seus ralacionamentos?
Que relacionamentos? eu estou solteira, já te falei…
sim sim eu sei, mas os anteriores… você nunca teve?
Não, nunca tive tempo pra isso… rsrsrs
hihi, mas e por que não?  *pensando: como q pode uma pessoa tão inteligente e linda nunk ter tido um relacionamento?*
Nunca tive porque não tenho muito tempo, não conheço muitas pessoas
hum, entendi… olha o sorvete chegando!
eeee!
*tomando um pouco* uia! está bem gostoso
*toma uma colherada* humm! Está sim, uma delícia!
*olhando vc tomar sorvete e sorrindo*
*pega a colher e rouba uma colherada do pote dele* rsrsrs
uia! *faz uma careta* hihi mas é o mesmo sabor auahauahaua mas me devolve aqui! *rouba de você também*
*suja o dedo com um pouquinho de sorvete da borda e passa na ponta do nariz dele*
auahauahauaah sua baka! *esfrega meu nariz no seu rosto*
Aaaaahhhh! *se protegendo tentando evitar de se sujar*
*rindo muito*
*rindo também*
*passo mais sorvete no nariz e esfregando em você*
Aaaaaahhhh! *levantando da cadeira e fugindo dele*
*correndo atras com o nariz sujo* vou te pegaaaaaaar!
Aaaaahhhh! *correndo em volta da mesa, até que o garçon chega avisando que não podem fazer bagunça*
ah! gomen garçon *senta de novo, ainda rindo muito* ai ai, você é muito legal mesmo Ziyi! 
obrigada… *pegando o guardanapo e limpando o rosto dele*
ain… brigado
*sorrindo* de nada… obrigada pelo sorvete
naah não foi nada neh…. kkkk *seguro sua mão, aproximando lentamente meu rosto do seu, olhando nos seus olhos*
*fica meio sem reação, afastando devagar o rosto do dele, meio com medo, com vergonha*
*vou de vez e babo toda sua bochecha, rindo em seguida* lalalalala!

Aaaaaaahhhh! >.< *limpa a bochecha* Jackie seu bobo!
*bicão* naah… num gostou?

Não. *fazendo charme*
nyaaa… que carinha linda *aperta as bochechas*
*o celular dela toca* Er… dá licensa… *levanta e vai falar no celular no canto, e volta logo em seguida* Desculpe Jackie, mas eu preciso ir embora…
naah, tudo bem… a gente se vê Ziyi?
Sim, claro… *da um beijo na bochecha dele* Tchau Jackie e obrigada pelo sorvete!
tchau! *retribui beijo*
adorei sair com você viu!
e eu com você!

“Se os homens soubessem até que ponto seus governantes são egoístas e insensíveis, nenhum Governo duraria um ano”.

*passando por ele, esbarra no ombro dele mas continua andando com pressa, sem olhar pra trás*
mas hein?
*a moça olha para trás e começa a correr, como que fugindo*
? *ando em sua direção apertando o passo*
*3 homens vestidos de soldados aparecem correndo, procurando por alguém, invadindo casas, derrubando quem está no caminho*
*me aproximando da garota misteriosa* Ei chérrie… Acho que perdeu a carteira
*ela olha para trás, mas continua correndo entrando numa rua qualquer. Um guarda se aproxima dele* – Hei rapaz! Você está com aquela garota?
uh… non… mas gostaria, monsieur, se me dá licença… *corro na direção dela*
Hei rapaz! *O guarda toca um apito que trazia pendurado no pescoço e sinaliza para os outros dois guardas. Os 3 começam a perseguir o rapaz desconhecido também*
*correndo mais rápido que humanos comuns, alcanço a garota e puxo ela para um beco escuro… escondendo nós dois* Pshhht Chérrie *sussurrando e tapando a boca dela*
*arregala os olhos e fica quieta, meio assustada, com medo. Os guardas passam correndo sem entrar nessa rua, despercebidos*
*quando eles passam… solto devagar sua boca* Ei garota… Sei que você é linda… Mas non acho que aqueles caras queriam só o seu telefone… Tudo bem?
*ela empurra ele quando ele solta a boca dela. Olha feio para ele e dá um chute no meio da barriga dele. E foge correndo*
ouch… *olho pra onde foi… depois de me recompor… e resolvo ir atrás, mas sem correr pra non chamar atenção*
*Entra num bar cheio de pessoas e se mistura entre os clientes*
*percebo que entrou no bar… tiro o sobretudo… solto o cabelo, tentando disfarçar minha aparência, e entro no bar, sentando junto ao balcão, procurando-a com os olhos*
*um dos guardas entra no bar gritando que estava a procura de dois suspeitos. Todos ficam apreensivos, com medo*
*olho meio estressado para o guarda* quem você tá procurando, homme?
Estou procurando uma ladra e o comparsa dela! Ela roubou dinheiro da nossa delegacia!
Comparsa? Como ele era?
Ele era assim meio ruivo igual o senhor… meio da sua altura… vestia calças iguais a sua… e usava um sobretudo… *só então o guarda percebe que está falando com o comparsa* É VOCÊ! *tira um arma, todo trêmulo, apontando pra ele* Se renda ou eu atiro! *morrendo de medo*
¬¬ *estendo as mãos* agora me acusam à toa… ok… vamos à delegacia *nesse momento… olhos cruzam com a garota… dou uma piscadela*
*ela vê a piscadela e permanece escondida. O guarda guarda a arma e pega algemas*
*junto os braços de uma forma que ele non consegue me algemar, e vou andando devagar pra fora do bar*
Hei! Espera eu te algemar! *indo atrás dele com as algemas*
*saio pela porta devagar… às vistas de todos*
Hei, vc está querendo me enganar!!! *pegando a arma de novo, os outros dois soldados chegam ao mesmo tempo por trás dele vindos da rua*
*estico a mão para me algemar, quando aproxima as algemas… pego elas… energizo… chuto o policial enquanto lanço elas energizadas na direção dos outros dois, derrubando-os*
*o soldado chutado cai dentro do salão e todos gritam, começa uma correria, gente saindo correndo fugindo, ela aproveita e sai no meio da multidão e o pega pela mão fugindo com ele pela rua*
*sorrio acompanhando-a no pique, me deixando levar* “Tomara que ela saiba pra onde está indo” A propósito, chérrie… Remy LeBeau a seu dispor
Ziyi é meu nome… *entra com ele numa rua onde existe uma escada de ferro presa no prédio* Por aqui… *Começa a subir pela escada*
*seguindo* Hm… Suscinta… E onde vamos?
Ao telhado. *chegando lá no telhado, existe um terraço e uma porta que dá para dentro do prédio* Rápido! *Abrindo a porta e entrando*
*sigo você* E você roubou algo, chérrie?
Apenas peguei de volta o que nos pertence… *Descendo as escadas até uma nova porta. Ela bate duas vezes e logo a porta se abre. Uma criança que abre a porta. Ela entra rápido e puxa ele pra dentro. Fechando a porta em seguida* Sua mãe está melhor? *A criança diz um não com a cabeça. O apartamento é pequeno, escuro, cheio de gente e no canto, uma mulher deitada num lençol, aparentemente muito doente*
e quem roubou o que de vocês, pra você pegar de volta?
O governo… eles roubam nosso dinheiro, dizem que devemos pagar alugueis mais altos por sermos estrangeiros…
maldito governo e o que você roubou?
Dinheiro e remédios… *abre a bolsa de pano que trazia nas mãos e tira o remédio e entrega para a criança que corre levar para a mãe ingerir. Depois o restante do saco ela entrega para uma outra jovem que está no lugar também* Agora teremos que mudar daqui… algum guarda pode ter nos seguido.
malditos *frustrado com a situação… sabendo bater em vilões cósmicos mas sem poder combater a intolerância, permanece pensativo*
Por que me ajudou?
porque esbarrou em mim, por ser linda… e por adorar um bom roubo, mas agora sabendo dissot udo… fico feliz em ter ajudado
*sorri tímida pelo elogio* Obrigada pela ajuda…
é um prazer, chérrie… *pego sua mão e beijo suavemente* mas ainda estou pensando no que mais posso fazer
Não pode fazer mais nada. O problema é nosso, a gente resolve.
hm… dinheiro non é problema pra mim… o que me preocupa é onde levar vocês
É melhor que você não saiba para onde. Quanto menos pessoas souberem, melhor.
entendo… mas… hm.. quero fazer algo… *abro a carteira… só 500 pratas… dou tudo pra você, pego uma carta, um 7 de ouros e escrevo meu telefone e te dou* non hesite em pedir ajuda
Pode ficar com o seu dinheiro. Não queremos nada que não seja nosso por direito. *devolve tudo* E o melhor que você pode fazer agora é ir embora e tomar cuidado para não ser visto pelos guardas…
mademoiselle… assim me insulta, você rouba pra viver, eu o faço por esporte e tenho economias
não roubo para viver… eu peguei de volta o que nos pertencia!
=/
foram os guardas que roubaram de nós! Agora vai embora! *empurrando ele na direção da porta e já abrindo a porta*
m’excuse de fui rude,
você que sabe, chérrie… *me deixando levar*
Vai logo! *empurra ele pra fora e fecha a porta*
=[ *indo embora desolado… mundo cruel… e eu sem saber como agir nesse mundo*
*Dentro do apartamento perguntam por que ela foi rude daquele jeito* Era o que devia ser feito… quanto menor o número de pessoas envolvidas melhor… *indo até a janela olhar pela fresta se havia alguém vigiando* Amanhã nos mudamos…
*saio do prédio e ainda olho para as janelas*

O dia em que o vento deixou sua semente no mar

Não. Mas ele queria.
Não. Mas ela desejava.
E na luta entre o querer e o desejar, fez-se o sim.
E o vento virou neblina e confundiu a visão de todos.
E o mar moveu-se rápido invadindo tudo, tomando conta dos espaços.
E o vento soprava forte, fazia os cabelos dela dançar.
E o mar lhe afogava o corpo.
E o vento deixou a pele dela arrepiada.
E o mar deixou a pele dele arrepiada.
Levantou-se uma ventania.
Onda gigante.
Tufão.
Maremoto.
Furacão.
Tsunami.
Trovão e relâmpagos a enfeitar o céu.
Luz cintilante a enfeitar o fundo do mar.
O vento revolto fazia-a dançar.
O mar embalado, dançava ao ritmo do vento.
Explosão no fundo do mar.
E aconteceu o impensável…
O vento levou uma semente ao mar.
E o mar acolheu a semente em seu ventre.
Morna.
Aconchegante.
Fecunda.
E o vento descansou tal qual brisa leve em dia fresco.
E o mar acalmou-se como lago em dia claro.
Suave vento a refrescar a pele suada.
Orvalho em manhã de sol.
Sim. Mas ele não podia.
Sim. Mas ela não devia.
E foi assim o dia que o vento deixou sua semente no mar…

– Poetriz

Acaso

Ziyi:
*Caminhando rápido pela rua, levando um cesto cheio de roupas e panos coloridos. A rua está cheia de gente, e ela, sem perceber tromba com o cesto no braço de Hanzo* Desculpe-me senhor… *Ela baixa a cabeça e continua a andar apressada, olhando para trás, e para a frente novamente. E nem percebe ter deixado cair um véu*
Hanzo:
*após ser atropelado ele olha para a moça* sem problemas, isso acontece, quer ajuda ai?
Ziyi:
*nem ouve o que foi dito, ela já estava a frente, caminhando rápido a ponto de virar uma esquina e sumir na multidão*
Hanzo:
Ei, menina tu deixou algo cair! *ele grita ao ver ela quase dobrar a esquina*
Ziyi:
*larga o cesto e sai correndo, sem dar ouvidos aos gritos dele*
Hanzo:
que estranho, essa menina deve estar com problemas sério… *pega o véu que que ela deixou cair e logo em seguida vai até onde a cesta caiu apegando e olhando o que tem dentro*
Ziyi:
*dentro da cesta havia além de roupas comuns, uma roupa de soldado*
Hanzo:
Vou guardar, vai que ela vem buscar dai eu entrego!
Ziyi:
*em seguida surgem vários guardas vestindo o mesmo uniforme que ele viu no cesto, com espadas na mãos procurando por alguém. Eles empurram pessoas, chutam as portas das casas entrando e vistoriando tudo*
Hanzo:
ta tu do doido aqui * ele apenas observa os acontecimentos por instantes e depois sai em busca da menina*
Ziyi:
*Um soldado cai de cima do telhado, quase em cima dele. Com um corte sangrando no meio do peito*
Hanzo:
*ele usa de sua velocidade para esquivardo solado que esta a cair e continua e levanta vôo logo em seguida para ver se ver amenina*
Ziyi:
*em cima do telhado ele não vê nada, nenhum rastro além do sangue do soldado e um perfume de mulher no ar*
Hanzo:
*ele vai até um predio alto e fica observando la de cima*
Ziyi:
*mais a frente, ele vê um vulto de mulher entrar por uma janela, num edifício comercial do japao antigo.*
Hanzo:
*imediatamente ele segue para onde viu o vulto e investiga o lugar*
Ziyi:
*O lugar é uma espécie de casa de chá. Existem dois andares, com mesas e cadeiras onde várias pessoas estão tomando saquê.*
Hanzo:
*O ninja anda lentamente em direção as pessoas e perguta* Vcs viram uma garota entrar aqui?
Ziyi:
Garota? Não… *os clientes realmente não viram nada. Uma das atendentes arregala os olhos para o estranho e acaba derrubando a bandeja no chão* Oh, perdão, perdão! Que desastrada eu sou! *E então corre para a parte de dentro, provavelmente a administração. Aparentemente para buscar algo pra limpar a sujeira que ela fez*